terça-feira, 11 de março de 2014

Xi´an 01-03 a 03-03-2014

01-03-2014

 Durante a manhã aproveitámos para relaxar um pouco, visto que chegámos ás 8 da manhã depois de uma noite no comboio. Depois de um belo banho rumamos á cidade e demos logo de caras com o Quarteirão Muçulmano, zona de forte comercio e restauração, principalmente de rua.





 Aproveitámos para almoçar por lá, num restaurante que pensámos que era pequeno e quando entramos encaminharam-nos até ao 4º andar, tudo muito cheio, de chineses claro! Turistas nem vê-los! A especialidade da casa são dumplings, varias vezes vimos passar autenticas torres de caixas com as deliciosas bolas de massa com recheio.




 Ainda neste local presenciámos algo do qual já tínhamos ouvido falar, as crianças não usam fraldas, ou seja, as calcas tem um buraco e quando a vontade aperta é só agachar ou direccionar para o caixote do lixo mais próximo. Muito pratico!



 Por pura coincidência reencontramos o rapaz israelita com o qual partilhamos dormitório em Pequim, se fosse combinado era difícil!
 Como ainda pensámos que tínhamos pernas atravessámos a cidade para ver a Big Goose Pagoda.







 Ainda tentámos voltar a pé ao hostel, mas acabamos por recorrer a um confuso metro que só tem uma linha, porque o cansaço já era muito. Saímos junto da Bell Tower, já de noite as iluminações eram fabulosas, apesar do cansaço ainda deu para umas fotos. Houve até uma situação engraçada, uma chinesa pediu para tirar fotos com a Catarina, primeiro sozinha e depois com o filho.






 Muitos chineses ficam especados a olhar para nós quando passamos, são muito curiosos em relação aos turistas.


02-03-2014

 Para este dia marcámos uma visita aos famosos Guerreiros Terra Cota, já preparados para partir fomos avisados que a viagem havia sido cancelada. Acabámos por ir sozinhos visto que existe um autocarro directo, a viagem é fácil e acaba por sair muito mais barato. Quando chegámos dirigimo-nos ás bilheteiras, já sabíamos o preço total, pagámos o bilhete com o dinheiro certo, qual não é o nosso espanto quando a funcionária nos disse que faltava dinheiro!! Não sei se dá para perceber mas a ranhosa da funcionária trocou uma das notas, apercebemo-nos de imediato mas nada havia a fazer… Perdemos cerca de 8 euros, a nossa primeira burla.
 Por todo o lado onde temos passado existem avisos sobre os vários esquemas de burla ao turista, temos tentado estar atentos principalmente depois da visita á Grande Muralha da China onde no almoço de um grupo grande de turistas, nós eramos os únicos que ainda não tínhamos sido burlados com as cerimónias de chá. Pelo que percebemos o esquema consiste numa abordagem por parte de um ou uns chineses que falam inglês e pedem para praticar a língua com uma amigável conversa e atraem o turista para ambientes controlados e onde mais tarde sugerem um chazinho, no final a conta vai para o turista que acabou de levar a chazada!! Uma das presentes levou uma chazada de 1700 Yuan, que são cerca de 200 Euros, por um chá… Isto parece estranho mas são profissionais e muito hábeis, alguns dos turistas eram viajantes de longo termo e que já tinham lido sobre este esquema. Temos de estar alerta.



 Depois de termos rugado uma praga á chinesa manhosa entrámos no museu e de facto é um achado incrível, e pensar que foi descoberto com a abertura de um poço. O que é visível impressiona, mas saber que ainda existe muito por desenterrar impressiona ainda mais, é um trabalho arqueológico em curso. No poço principal estão 2000 guerreiros e estima-se que ao todo sejam 6000.











 De notar que todos os guerreiros são diferentes, em muitos pormenores e até nas patentes. Para além de guerreiros existiam também animais e tudo o que era necessário para um exército verdadeiro sobreviver e defender o imperador. Este exercito começou a ser construído quando o imperador tinha 13 anos, porque para eles a vida continua no subsolo, precisando desta forma de um exercito para continuar a governar.



 03-03-2014

 Pequeno-almoço á americana no hostel, soube bem a bela da omelete, há que ganhar energia! Depois do check-out lá fomos nós sem rumo pela cidade, encontrámos uma rua junto do portão sul da cidade com muitas bancas de venda de quadros, pinturas, caligrafia chinesa e lembranças, muita coisa. 



Táxi

 Como gostámos muito do Quarteirão Muçulmano demos por lá mais uma volta para explorar cantos que ainda não tínhamos visto, acabámos por almoçar num restaurante do qual gostámos, isto para experimentarmos um prato que nos deixou curiosos, uma galinha inteira frita. Muito bom.






 No final da tarde apanhámos um táxi para o aeroporto, parecia que não estávamos na China, haviam sítios para sentar, pouca confusão, raramente se viam pessoas a cuspir para o chão. Tudo corria bem até ficarmos confinados num avião com 186 chineses e alguma turbulência, uma viagem de duas horas pareceu uma eternidade. O comportamento de alguns era deveras estranho, parecia que estavam em sofrimento. Houve um que se evidenciou, este esteve quase todo o tempo a fazer o que parecia ser uma dança de acasalamento com o banco 18C, não deu para filmar porque nós estávamos no 21. Só visto!  
 Às 11:25 aterrámos em Shanghai, tínhamos serviço de pick-up do hostel, e assim foi, chegámos ao hostel e o quarto que reservámos não estava disponível, ficámos preocupados, mas afinal fizeram-nos um upgrade para a suite familiar, um quarto com 3 camas em duplex, nada mau.


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