Logo bem cedo apanhámos o
Nakroma, o ferry que nos levaria até á ilha de Atauro, situada a cerca de 25 Km
de Dili. O barco ia bem cheio, maioritariamente locais, este apenas circula uma
vez por semana, parte no sábado de manha e regressa a Dili no sábado á tarde.
Quando desembarcámos estava um pequeno mercado que vendia um pouco de tudo relacionado com o mar, reparámos nas algas, búzios, conchas, pulseiras de tartaruga e peixe seco. Depois de uma volta rápida apanhámos o "autocarro" para a vila.
Para passar o fim-de-semana na ilha tem de se arranjar outras
formas, ou um barco que custa 40 dólares por pessoa ou então ir de madrugada
com os pescadores.
Resolvemos passar o fim de semana para conhecer um pouco a ilha e
fazer snorkel.
Ficámos alojados numa cabana em bambo simples mas confortável, um
local que está relacionado com a paroquia e que tem também um restaurante.
Encomendámos o nosso almoço e fomos visitar uma pequena loja de jóias feitas com produtos naturais e do mar, que é gerida por uma comunidade de mulheres surdas, aproveitámos para comprar algumas lembranças.
Encomendámos o nosso almoço e fomos visitar uma pequena loja de jóias feitas com produtos naturais e do mar, que é gerida por uma comunidade de mulheres surdas, aproveitámos para comprar algumas lembranças.
Do outro lado da rua está
situada a “fábrica” das Bonecas de Atauro, onde várias mulheres trabalham na
produção de vários tipos de bonecos de tecido para vencer a pobreza, tentámos
regatear mas foram implacáveis.
Após o almoço fomos até a uma estátua de Nossa Senhora numa gruta no cimo do monte, um passeio que supostamente demorava 15 minutos, depois de
quase uma hora a subir lá encontrámos a gruta, apesar de cansativo valeu a pena
pelas paisagens sobre a ilha.
Na descida ainda deu para ter dois dedos de conversa com um timorense que falava português, e este aproveitou para descansar um pouco, uma vez que ia a subir muito carregado. Por aqui as pessoas fartam-se de andar a pé para transportar os bens, principalmente arroz, até ás remotas aldeias.
Para refrescar fomos fazer snorkeling numa praia perto onde vimos estrelas do mar grandes parecidas com umas que vimos em Punta Cana, a Patrícia ainda viu uma tartaruga.
Ao jantar encomendámos uma
bela pizza, surpreendentemente o restaurante do nosso alojamento tem
fantásticas pizzas e pastas, possivelmente porque o padre é italiano.
Seguidamente ao jantar a Patrícia negociou em Tétum o regresso a Díli no barco dos pescadores e uma viagem de barco para fazer snorkeling.
Seguidamente ao jantar a Patrícia negociou em Tétum o regresso a Díli no barco dos pescadores e uma viagem de barco para fazer snorkeling.
No Domingo o pescador só
apareceu depois da missa, os timorenses são muito religiosos, e lá fomos nós
num pequeno barco passear até á localização combinada.
Entrámos numa enseada e ai mergulhámos nas águas, o coral era bonito e inexplorado e o peixe abundante e logo ao lado uma profundidade enorme, nem quando fizemos mergulho estivemos numa zona tão profunda.
A saída da enseada foi
interessante visto que o mar começou a crescer, após alguns banhos lá chegámos
á praia de onde partimos. E um de nós ainda teve a sorte de ajudar a carregar o
barco até á areia seca.
Por aqui também se apanharam uns quantos Cristianos Ronaldos...
O resto do dia foi passado
na praia a descansar, a caminho do quarto ainda houve tempo para gamar umas bananas, para o jantar encomendámos novamente pizza, eram mesmo
muito boas.
Ficou combinado estarmos prontos ás 2 da manha para apanhar o barco dos pescadores, cerca da 1 da manha avisaram-nos que afinal era ás 3, assim podemos descansar mais um bocadinho.
Ficou combinado estarmos prontos ás 2 da manha para apanhar o barco dos pescadores, cerca da 1 da manha avisaram-nos que afinal era ás 3, assim podemos descansar mais um bocadinho.
Às 3 em ponto dirigimo-nos á praia para apanhar o barco, afinal
saíram dois barcos cheios, foi um bocado estranho entrar para um barco aquela
hora e só com a luz da lua.
Fomos sentados em cima de uma esteira de bambu, não existiam cadeiras, íamos mesmo á superfície do barco, percebemos logo que iam ser umas longas 3 horas até Díli.
Fomos sentados em cima de uma esteira de bambu, não existiam cadeiras, íamos mesmo á superfície do barco, percebemos logo que iam ser umas longas 3 horas até Díli.
Quando arrancamos deu para sentir a força do mar que estava com
uma ondulação bastante acentuada, apanhamos muitos banhos pelo caminho e só a
uma hora do final da viagem o mar acalmou. Foi ainda mais assustador quando o
capitão nos passou um plástico para cobrir os passageiros, assim nem víamos de
onde vinham as ondas!!!
Felizmente chegamos sãos e salvos, embora com algum atraso, mas
esta viagem não é para corações fracos!!
A Patrícia seguiu para o trabalho apesar da estafa e nos
descansamos algumas horas antes de nos pormos a caminho de Jaco. Estávamos de
rastos!!!!
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