Chegamos ao final da manha a esta
cidade que não para, escusado será dizer que para chegar aqui passamos mais uma
viagem de autocarro medonha com tudo menos com aquilo que é prometido!!
Estávamos mesmo a precisar
de descanso por isso a nossa prioridade foi arranjar alojamento, fomos com uma
simpática senhora conhecer o quarto que tinha para oferecer, por 9 euros um
quarto grande, AC, frigorífico e ainda pequeno almoço, ficámos rendidos!!!! Apesar da entrada assustadora!!!
O primeiro dia foi descanso, quando saímos para almoçar encontramos duas raparigas que tinham estado connosco em Koh Rong e fizeram a mesma viagem de autocarro, passamos um bom bocado com elas trocamos contactos e depois demos uma volta no bairro da nossa guesthouse.
O primeiro dia foi descanso, quando saímos para almoçar encontramos duas raparigas que tinham estado connosco em Koh Rong e fizeram a mesma viagem de autocarro, passamos um bom bocado com elas trocamos contactos e depois demos uma volta no bairro da nossa guesthouse.
No segundo dia visitámos a
cidade, começamos pelo Mercado Ben Thanh onde tudo se vende, desde lembranças, roupa,
zona de frescos, tudo isto em estritos corredores repletos de vendedores a
convidarem-nos insistentemente para as suas bancas, este mercado tem lugar num
edifício colonial.
Seguimos depois até ao
Reunification Palace, este enorme palácio era o antigo palácio presidencial do
Sul do Vietnam, quando em 30 de Abril de 1975 Saigão se rendeu ao Norte, este
passou a ser um museu sendo deixado exactamente como nesse dia.
Em seguida visitámos o War
Remnants Museum, onde é possível conhecer alguns dos terrores da guerra e
varias peças de artilharia e bombas deixadas pelos Estados Unidos. São
chocantes os relatos da herança deixada pelos americanos, nomeadamente pela
utilização de armas químicas (Agente Laranja) que ainda hoje afetam os filhos
das pessoas expostas.
Neste dia ainda visitámos o
edifício dos correios com o seu majestoso interior, um facto curioso foi o
aproveitamento de antigas cabines telefónicas para caixas multibanco.
Por fim visitamos a Catedral de Notre Damme, apenas pudemos ver o exterior porque estavam a decorrer cerimonias.
Por fim visitamos a Catedral de Notre Damme, apenas pudemos ver o exterior porque estavam a decorrer cerimonias.
No terceiro dia em Ho Chi Minh embarcamos numa tour até aos Cu Chi Tunnels, estes consistem numa rede de túneis com 200 Km utilizada pela resistência Vietnamita (Viet Cong), este sistema permitia controlar uma grande área apenas a 30 Km de Saigão, conhecemos as várias armadilha utilizadas, muitas delas tão simples como uma cadeira ou uma janela.
As armadilhas algumas eram
mortais, mas muitas tinham o propósito de confundir e aterrorizar o inimigo,
fazendo com que este avançasse muito devagar no terreno.
A rede de túneis servia como escapatória e para flanquear o inimigo aparecendo em frente e dai a poucos minutos por trás, eram como fantasmas. Tivemos a oportunidade de atravessar um troço, não é aconselhado a claustrofóbicos e a pessoas grandes como os soldados americanos. Imaginem terem de passar semanas dentro destes túneis.
É de facto incrível o
engenho destes soldados, tudo era pensado, faziam a comida apenas uma vez por
dia, ás 5 da manhã para o fumo se confundir com o nevoeiro, os chinelos tinham
a sola ao contrario para despistar, os respiradores da rede de túneis pareciam
formigueiros e tinham sabonetes e roupas dos americanos junto ás saídas de ar
para confundir os cães, as bombas eram produzidas a partir de todos os restos do
adversário, para alem de conhecerem o terreno como ninguém.
Como os Viet Cong eram
difíceis de identificar porque na sua maioria serem agricultores, para os
americanos todos eram alvo, incluindo crianças, mulheres grávidas e idosos.
Ho Chi Minh é uma cidade com
um trânsito louco, milhares de motas sempre a buzinar, é extremamente difícil
atravessar as estradas. Ficámos alojados numa zona bastante central, cheia de
bares, achámos piada ás esplanadas, consistiam em pessoas sentadas no chão dos
passeios a comer e beber.
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