Para chegarmos a Phnom Phen
tivemos mais 6 horas de viagem, mas desta vez pesquisámos na internet e
descobrimos uma empresa, Giantibis, que oferece um serviço superior. Por uma
diferença pequena de preço viemos num autocarro com internet, televisão que passou
três filmes e até tinha tomadas elétricas. Foi uma viagem suave e confortável.
Ficamos alojados numa
ghesthouse com o corredor mais claustrofóbico que encontrámos até agora, apesar
do nosso quarto ser pequeno e sem AC a localização era excelente.
No segundo dia logo cedo
fomos até á Embaixada do Vietname para tratar dos vistos, aqui é o sítio mais
rápido e barato para fazer este visto, pelo menos pelas vias oficiais.
Depois saímos da cidade
para visitar o memorial aos Campos de Morte (Killing Fields), um sitio com
grande carga negativa devido á sua história era neste local onde executavam os
prisioneiros da prisão S21. Na grande maioria das vezes as execuções eram
feitas com objectos como martelos, enxadas, catanas, isto para evitar a
utilização de balas que eram caras.
È bastante impressionante
caminhar por este campo a ouvir a explicação no áudio guia e ainda ver
vestígios de ossos, dentes e roupas nas varias valas comuns.
O que mais nos chocou, além
da Stupa construída em memória das vítimas que alberga 8000 crânios, foi uma
enorme árvore contra a qual esmagavam a cabeça de bebés e crianças.
Fomos visitar o Museu Tuolsleng, antiga escola que em 1975 foi transformada na prisão S21 da qual no auge da sua actividade eram torturados e subsequentemente enviados para os campos de morte cerca de 100 prisioneiros por dia. Pol Pot, líder dos Khmer Rouge era muito minucioso a guardar os registos dos prisioneiros, sendo que todos eles eram fotografados e hoje olham para nós com expressão de medo nas paredes deste museu. Nesta prisão eram torturados até assumirem acções que não tinham feito, quando o faziam eram executados.
Fomos visitar o Museu Tuolsleng, antiga escola que em 1975 foi transformada na prisão S21 da qual no auge da sua actividade eram torturados e subsequentemente enviados para os campos de morte cerca de 100 prisioneiros por dia. Pol Pot, líder dos Khmer Rouge era muito minucioso a guardar os registos dos prisioneiros, sendo que todos eles eram fotografados e hoje olham para nós com expressão de medo nas paredes deste museu. Nesta prisão eram torturados até assumirem acções que não tinham feito, quando o faziam eram executados.
Existiam até vedações de
arame farpado nos pisos superiores para evitar que os prisioneiros mais
desesperados se suicidassem.
No regime do Khmer Rouge as
pessoas foram retiradas das grandes cidades para irem trabalhar para o campo.
Todas as escolas e locais de oração foram encerrados. Pol Pot queria criar uma
nação mais pura baseada apenas no trabalho agrícola.
Depois destes sítios muito
tristes visitamos o Royal Palace com o seu estilo Khmer, majestosos edifícios e
jardins.
No ultimo dia fizemos uma
corrida contra o tempo, ás 8 da manhã já estávamos no Museu Nacional que
apresenta um enorme espolio de escultura Khmer de varias épocas, incluindo de
Angkor.
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