terça-feira, 20 de maio de 2014

Cambodja, Phnom Phen 07-05 a 09-05-2014

 Para chegarmos a Phnom Phen tivemos mais 6 horas de viagem, mas desta vez pesquisámos na internet e descobrimos uma empresa, Giantibis, que oferece um serviço superior. Por uma diferença pequena de preço viemos num autocarro com internet, televisão que passou três filmes e até tinha tomadas elétricas. Foi uma viagem suave e confortável.





 Ficamos alojados numa ghesthouse com o corredor mais claustrofóbico que encontrámos até agora, apesar do nosso quarto ser pequeno e sem AC a localização era excelente.




 No dia em que chegámos ainda tivemos tempo para ir dar uma volta junto ao rio e pelo centro.








 No segundo dia logo cedo fomos até á Embaixada do Vietname para tratar dos vistos, aqui é o sítio mais rápido e barato para fazer este visto, pelo menos pelas vias oficiais.
 Depois saímos da cidade para visitar o memorial aos Campos de Morte (Killing Fields), um sitio com grande carga negativa devido á sua história era neste local onde executavam os prisioneiros da prisão S21. Na grande maioria das vezes as execuções eram feitas com objectos como martelos, enxadas, catanas, isto para evitar a utilização de balas que eram caras.












 È bastante impressionante caminhar por este campo a ouvir a explicação no áudio guia e ainda ver vestígios de ossos, dentes e roupas nas varias valas comuns.

 O que mais nos chocou, além da Stupa construída em memória das vítimas que alberga 8000 crânios, foi uma enorme árvore contra a qual esmagavam a cabeça de bebés e crianças.







 Fomos visitar o Museu Tuolsleng, antiga escola que em 1975 foi transformada na prisão S21 da qual no auge da sua actividade eram torturados e subsequentemente enviados para os campos de morte cerca de 100 prisioneiros por dia. Pol Pot, líder dos Khmer Rouge era muito minucioso a guardar os registos dos prisioneiros, sendo que todos eles eram fotografados e hoje olham para nós com expressão de medo nas paredes deste museu. Nesta prisão eram torturados até assumirem acções que não tinham feito, quando o faziam eram executados.











 Existiam até vedações de arame farpado nos pisos superiores para evitar que os prisioneiros mais desesperados se suicidassem.
 No regime do Khmer Rouge as pessoas foram retiradas das grandes cidades para irem trabalhar para o campo. Todas as escolas e locais de oração foram encerrados. Pol Pot queria criar uma nação mais pura baseada apenas no trabalho agrícola.

 Depois destes sítios muito tristes visitamos o Royal Palace com o seu estilo Khmer, majestosos edifícios e jardins.















 No ultimo dia fizemos uma corrida contra o tempo, ás 8 da manhã já estávamos no Museu Nacional que apresenta um enorme espolio de escultura Khmer de varias épocas, incluindo de Angkor.










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