quarta-feira, 30 de abril de 2014

Chiang Rai 18-04 a 20-04-2014

 Muitos viajantes optam por ir directamente de Chiang Mai para o Laos, nós preferimos fazer uma paragem em Chiang Rai, uma vez que fica em caminho e tem vários locais e actividades de interesse, a viajem é muito simples, apanhámos um green bus com AC, que partem de 30 em 30 minutos.
 Decidimos não fazer nada em tour organizada, por isso alugámos uma mota para explorar as redondezas.




 No primeiro dia fomos visitar o soberbo Wat Rong Khun (White Temple), completamente branco parece brilhar como a neve, obra de Chalermchai Kositpipat, um artista tailandês que vai bastante além dos traços dos templos tailandeses, tem muitas referências a filmes do fantástico e de terror que marcaram gerações, como Super-Homem, Batman, Homem Aranha, Freddy Krueger, Predador entre outros. 

















 Como ficava de caminho visitámos a cascata Khun Korn, na qual tivemos de fazer um treking de 1,4Km que nunca mais acabavam, subidas e descidas em trilhos bastante difíceis, principalmente para quem vai de chinelos. Valeu muito o esforço que foi recompensado por uma espetacular cascata com água bem fresca, muito importante para quem vem a caminhar com 40ºC.











 Como era Sábado esta zona estava cheia de tailandeses a aproveitar para se refrescarem, no caminho de regresso passamos por umas espécies de restaurantes improvisados sobre o rio em que uma palete de madeira servia de mesa sobre a água.



 Claro que não seria aventura se não nos tivéssemos perdido, e por isso como a fome já apertava comprámos pelo caminho por 0,25 € cerca de 10 bananas que foram as melhores que comemos até agora.



  À noite fomos até a um mercado que só se realiza ao Sábado que ao contrário dos mercados a que estávamos habituados cheios de turistas, este estava cheio de locais, tantos que era difícil a circulação entre bancas. 






 No Domingo fomos visitar a Baan Si Dum (Black House) de Thawan Duchanee, artista tailandês que parece representar nesta obra o oposto do White Temple, a morte, muitos esqueletos, animais embalsamados e outras obras. Também esta é uma obra inacabada e muito recomendada, apesar de, ao contrário do White Temple, as indicações até lá são nuns papeis manuscritos colados nos postes de iluminação!!













 

 Quando passeávamos pela zona da Black House vimos uma jaula que nos chamou a atenção por estar aberta, fomos investigar e para nossa surpresa estava da parte de fora um belo animal de sangue frio…




 Para aproveitarmos a mota fomos até ao infame Golden Triangle, a fronteira de três países, Tailândia, Myanmar e Laos, esta zona é bastante famosa por ser um local de tráfico de droga. Bem notámos durante os 60 Km que percorremos os inúmeros checkpoints policiais e o intenso patrulhamento armado no Rio Mekong.









 Foram dias particularmente cansativos porque a mota que escolhemos para transporte era um intermédio entre scooter e mota, ou seja, tinha mudanças mas não tinha embraiagem, tremia muito, pois para uma 125 já contava com mais de 40000km, nas mãos de turistas, com um top speed de 80km/h, foram dolorosos estes quase 400km em cima desta fera. Mas valeu a pena a viagem, e pelo caminho ainda comprámos as nossas amêndoas da Páscoa, e bem saborosas que eram.

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