Dia 19-02-2014
E foi logo bem cedo no dia 19 que deixámos a maior cidade da Mongólia rumo á zona rural (muito rural), passadas 5 horas chegámos ao nosso destino acompanhados do nosso condutor privado e de um guia que dominava o inglês, a língua é extremamente difícil, pior que o russo. Durante esta viagem apenas parámos para almoçar comida bem típica.
Á chegada do acampamento nómada fomos recebidos pelo chefe de família onde provámos a bebida que eles mais bebem, leite com chá e sal, em vez do nosso habitual aperto de mão partilhou o seu frasquinho de jade com tabaco em pó para inalar, este é um costume que testemunhámos entre chefes de família como cumprimento e sinal de respeito entre ambos.
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Estrada sem fim |
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Paragem para almoço numa "aldeia" |
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Belas paisagens pelo caminho |
Durante a tarde vestimos umas calças e botas especiais e fomos andar de camelo, que apesar de termos ficado doridos é extremamente confortável. Foi espectacular!!
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A farda |
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Farda e "samarra" mongol |
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Prontos para os camelos |
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Eram enormes!! |
Como ainda tínhamos algum tempo antes do jantar fomos dar um passeio pelas redondezas.
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As instalações sanitárias, bem longe do Ger |
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Gado pertencente aos nossos anfitriões |
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Descanso depois de uma íngreme subida |
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O acampamento |
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Novos amigos |
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O nosso Ger |
Antes do jantar ainda assistimos ao nascimento de duas cabras, que foi um festim para um grupo de Japonesas que também lá estavam.
Para o nosso espanto o jantar foi servido pouco depois do por do Sol, cerca das 6 da tarde... Depois do jantar sem termos para onde ir, o nosso condutor avistou a mais de dois quilómetros e já com pouca luz um grupo de gazelas, quando demos conta estávamos a meio de um verdadeiro safari á procura das gazelas que só ele via, uns quilómetros depois por terreno bastante acidentado lá conseguimos ver as gazelas, ficámos depois a saber que o condutor já foi caçador.
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O nosso anfitrião |
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A nossa anfitriã |
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As gazelas que ninguém via |
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Um belo por do Sol |
Depois do safari como não havia net nem tv-cabo jogámos uns jogos típicos com ossos de vértebras de diferentes animais, foi giro... Por voltas das 9 da noite estávamos todos deitados!!
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Jogo da corrida de cavalos. |
Depois de uma noite bem dormida em quantidade de horas (cerca de 11) acordámos para ir á casa de banho ainda de madrugada e presenciámos um luar que iluminava todo o vale...
Dia 20-02-2014
No dia seguinte fomos conhecer Kharkhorin a antiga capital da Mongólia e o Mosteiro Erdene - Zuu, o mais antigo do pais. O chefe da família acompanhou-nos nesta viagem. Passámos ainda por um estranho monumento em forma de falo do qual o guia referiu que as senhoras que tem problemas em engravidar ali iam e se sentam na pedra, e diz a lenda que assim já conseguirão ter filhos!! Já no caminho para o acampamento passámos por um deserto. Por indicações do chefe de família atravessámos algumas dunas desse deserto de jipe e mostrou-nos um oásis congelado e o local onde acampa no verão.
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Nascer do Sol, cores |
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Mosteiro Erdene-Zuu |
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Pedra tartaruga, um dos cantos da cidade antiga de Kharkhorin |
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Rio congelado |
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Pedra em forma de falo |
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Sardinha ao Sol num deserto de neve |
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Toda a gente adorou a sardinha |
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Sardinha na auto-estrada sem fim |
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Deserto (Semi Gobi) |
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Deserto e a sardinha voadora! |
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A protagonista com os mongóis |
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Sardinha no oásis gelado |
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Sobre o oásis gelado |
Ainda houve tempo para uma volta a cavalo. Mas antes disso tivemos um lanche diferente, o chefe de família deu-nos a provar o que para eles é a melhor parte do animal, o coração. Provámos ainda língua e carne de cavalo.
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Lanche, diferentes carnes cozidas |
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Cavalos amarrados tipo estendal de roupa |
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Estreia a cavalo |
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A sardinha também andou |
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Ainda fomos juntar os camelos |
Depois do passeio a cavalo, já o Sol se tinha posto, ou seja, hora de jantar... Depois do jantar mais uns jogos com ossos, chichi, cama...
Dia 21-02-2014
Ultimo dia da experiência nómada, como tínhamos a manhã disponível, o nosso guia sugeriu uma caminhada. E lá fomos nós, mas parecia que tínhamos 50 quilos a mais em cada perna!!! Começamos a subir um monte e tivemos de voltar para trás enquanto eles continuavam ligeiros por caminhos super íngremes, achámos estranho este cansaço, mas lá nos apercebemos que a cota mais baixa da Mongólia é de 1000m, nós estávamos a cerca de 1500m, já haviam umas impressões nos ouvidos. Ainda tentámos subir por outro lado mas também não conseguimos, a falta de oxigénio é tramada...
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The man with the bone |
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Ponto mais alto onde subimos |
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Contemplando a paisagem |
Ao almoço uns belos dumplings e depois uma viagem de 5 horas até Ulaanbaatar que parecia não acabar, quando vimos a cidade o guia disse-nos que tínhamos que trocar de carro porque a matricula acabava em 5, e não podia circular no centro da cidade ás sextas!? Ficámos a perceber que cada dia da semana tem certos números que não podem circular no centro, para controlo de tráfego. Não resulta!! Mesmo assim o condutor resolveu não trocar de carro, arriscando assim multa e despedimento. Por esta decisão o condutor foi por caminhos secundários, onde ficámos com uma perspectiva diferente da cidade, muita pobreza, inexistência de arruamentos e casas de madeira com aspecto muito duvidoso...
Nesta ultima foto podem reparar que andava uma cabra a passear pelo Ger, ou seja, podem imaginar o cheiro das nossas roupas ao fim de 3 dias, juntando também o facto de não haver chuveiro...
E para os mais distraídos, reparem que o carvão, não é carvão mas merda de camelo!!! Aproveitamento ao mais alto nível.
Foram uns dias bem passados, recomendamos!!
Os camelos parecem bisontes...essa sardinha está em todas!!!Muito Fixe...agora que venha um ganda banhinho quente!!!
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