18-07
O nosso voo chegou tarde
por isso passámos a noite perto do aeroporto e convenientemente próximo da
local do pick up da nossa Jackpot.
Decidimos rumar a Norte
para visitar a Bay of Islands, apenas a 2 horas de Auckland mas acabamos por
passar a maior parte desse tempo no trânsito para sair da cidade, nunca
pensámos que aqui fosse tão intenso.
Conseguimos chegar a Mangawhai
já ao lusco-fusco, ficámos no Riverside Holiday Park que tinha um cenário
bastante bonito onde pudemos apreciar um céu com umas cores espectaculares.
19-07
Após um banho de 5 minutos
que funcionava com moedas, a primeira vez que apanhamos este sistema,
fizemo-nos ao caminho, parámos logo em Mangawhai Heads para apreciar a praia,
assim como em Waipu Cove e várias outras praias até Whangarei onde parámos no
posto de informação para aceder á internet.
A partir de Whangarei o
tempo piorou bastante, a chuva era muita, apesar disso resolvemos usar a
estrada antiga para Russel porque as paisagens são bonitas, o percurso foi
bastante difícil devido ás condições da estrada e ao mau tempo.
Quando chegámos a Russel
ainda visitámos a Christchurch, a igreja mais antiga da Nova Zelândia, esta
ainda tem buracos de tiros de uma batalha em 1845, curioso é o cemitério nos
jardins da igreja. Até Charles Darwin fez uma doação para a construção desta
igreja, por muito estranho que possa parecer.
Como o tempo não deu tréguas passámos a noite na cidade no Russel Top 10 Holiday Park, ficámos a saber que esta cidade era conhecida como o Hell Hole do Pacifico, sendo uma zona de paragem para marinheiros desertores, ex-condenados, marinheiros e mulheres da vida.
20-07
Com um dia ligeiramente
melhor subimos até á Flagstaff Hill que é um ponto privilegiado para uma vista
de 360º da região. Tivemos de subir uma escadaria até ao view point porque a
carrinha não quis subir até ao parque de estacionamento.
Visitámos ainda a Long
Beach, já nos tínhamos apercebido que a areia é da cor da terra e tem muitas
conchas.
O objetivo de hoje era
chegar a Hamilton, por o tempo não ser muito apanhámos o ferry até Okiato que
nos poupou 2 horas de estrada cheia de curvas. Atravessámos novamente Auckland
a pernoitámos no Hamilton City Holiday Park.
21-07
No primeiro dia de bom
tempo que apanhámos fizemos a curta viagem de cerca de 120 km entre Hamilton e
Rotorua, uma cidade situada numa zona vulcânica.
Á chegada passámos no
centro de informações e como já era hora de almoço comemos umas sandes num
jardim com vista para o Lago Rotorua.
Da parte da tarde passeámos
pelo Kuirau Park, um jardim com várias manifestações geotérmicas como piscinas
de lama, lagos cratera, muito vapor e algum mau cheiro do enxofre.
Seguimos depois para o Lago
Tikitapu (Blue Lake) onde por momentos apreciámos a tranquilidade destas águas
rodeadas por floresta.
Muito perto do Lago Azul
está situado o Lago Rotokakahi (Green Lake), apesar de estarem juntos nota-se
bem a diferença nas cores, mas este é propriedade privada e um lago sagrado, só
pudemos ver do view point.
Passámos ainda pelo Lago
Tarawera, primeiro pelo view point e depois descemos até á margem para apreciar
a magnifica vista, e estivemos praticamente sozinhos nestes espectaculares lagos.
Fomos ainda ver um sitio
para acampar no Lago Okareka gerido pelo DOC (Department of Conservation) mas
como estava vazio resolvemos procurar outro parque, acabámos por ficar nas
margens do Lago Rotorua, literalmente á beira da água, onde conseguimos um
espaço com electricidade por pouco mais, por estas bandas a electricidade é
importante porque está um frio que não se pode…
22-07
Rotorua tem muitas
atracções, tanto culturais como relacionadas com a actividade geotérmica, fomos
á Tewhakarewarewatangaoteopetauaawahiao, um nome Maori que traduzido é
Whakarewarewa, uma aldeia ainda habitada por este povo que usa diariamente a
energia geotérmica como á centenas de anos atrás.
Tivemos também uma visita guiada pela vila em que pudemos visitar a zona da cozinha, a área de banhos, os geiseres e as piscinas de lama, por aqui ainda se cozinha á moda antiga utilizando o calor do chão para cozinhar o Hangi, que soube mesmo bem, pareceu-nos semelhante ao cozido dos Açores, que ainda não provámos.
Foi uma experiência cultural muito interessante porque ficámos a conhecer os costumes e hábitos dos nativos deste pais. Assistimos a uma performance musical e de dança como a Haka, uma dança tradicional para assustar o inimigo, que é utilizada pelos All Blacks.
Depois de várias visitas
finalmente apanhámos o Geiser Pohutu a expelir água e vapor.
Deixámos Rotorua em direcção a Taupo, com algumas paragens pelo caminho, a primeira delas para conhecer a Rainbow Montain onde fizemos uma caminhada a uma cratera que é actualmente um lago, com uma cor incrível.
Deixámos Rotorua em direcção a Taupo, com algumas paragens pelo caminho, a primeira delas para conhecer a Rainbow Montain onde fizemos uma caminhada a uma cratera que é actualmente um lago, com uma cor incrível.
A segunda paragem foi na
Waiotapu Mud Pool onde vimos explosões de lama a ferver.
Por ultimo já bem próximo de Taupo fomos ás Huka Falls, uma cascata com uma força impressionante e de enorme beleza, uma visita obrigatória da região.
Por ultimo já bem próximo de Taupo fomos ás Huka Falls, uma cascata com uma força impressionante e de enorme beleza, uma visita obrigatória da região.
Quando chegámos á cidade fomos ao centro de informação para arranjar o mapa local e fomos até ás margens do lago Taupo, o maior lago da Nova Zelandia, mas como o vento era tanto e tão frio, procurámos parque para ficar. Aqui existem vários sítios para acampar gratuitamente, todos á beira do lago mas com o vento optámos por um parque mais afastado.
23-07
Despertámos bem cedo com o vento, que era tanto que até a carrinha
abanava.
Visitámos a Acacia Bay, uma baía abrigada do vento e com uma água cristalina e transparente muito apetecível.
Contornámos uma parte do lago até Waitetoko para captar uma boa perspectiva do lago com o parque nacional Tongariro, uma paisagem muito bonita, o vento era tão intenso que formava ondas, parecia mesmo mar.
Depois de um almoço á beira do lago caminhámos até ao parque termal, onde havia muita gente a banhar-se nas águas quentes.
Para finalizar o dia em beleza fomos até Hot Springs Taupo, umas termas bastante conhecidas junto ao parque onde estávamos alojados, devido a este facto tivemos desconto de metade do preço, e valeu mesmo a pena.
Começamos por uma piscina privada com água a 39º, depois passámos para as piscinas ao ar livre, também muito agradáveis, acabámos por ficar mais tempo do que esperávamos.
Visitámos a Acacia Bay, uma baía abrigada do vento e com uma água cristalina e transparente muito apetecível.
Contornámos uma parte do lago até Waitetoko para captar uma boa perspectiva do lago com o parque nacional Tongariro, uma paisagem muito bonita, o vento era tão intenso que formava ondas, parecia mesmo mar.
Depois de um almoço á beira do lago caminhámos até ao parque termal, onde havia muita gente a banhar-se nas águas quentes.
Para finalizar o dia em beleza fomos até Hot Springs Taupo, umas termas bastante conhecidas junto ao parque onde estávamos alojados, devido a este facto tivemos desconto de metade do preço, e valeu mesmo a pena.
Começamos por uma piscina privada com água a 39º, depois passámos para as piscinas ao ar livre, também muito agradáveis, acabámos por ficar mais tempo do que esperávamos.
24-07
Acordámos com um manto de gelo na carrinha, o frio era tanto que a
roupa que tínhamos a secar no estendal estava literalmente congelada.
Depois de descongelarmos seguimos viagem até Whakapapa, contornámos o lago Taupo e fizemos varias paragens nas suas margens para contemplar um lago calmo com águas cristalinas, sem comparação com o dia anterior.
Fomos vendo os vulcões Tongariro, Ruapehu e Ngauruhoe cada vez mais próximos até que finalmente começamos a subir, durante a subida parámos num miradouro sobre o Lago Taupo, magnifica vista.
Fizemos ainda um desvio de 7 km em estrada de gravilha até ao ponto inicial para Tongariro Alpine Crossing, uma caminhada de cerca de 20 km mas com o tempo e pouca preparação optámos por deixar para a próxima e ficar apenas por caminhadas mais curtas. As condições meteorológicas neste parque são muito imprevisíveis em qualquer altura do ano.
Chegámos a Whakapapa á hora de almoço, antes de irmos ao posto de informação almoçamos na sala de refeições da carrinha, no exterior estava um pouco de frio.
Depois de almoço fomos fazer uma caminhada até ás Taranaki Falls, uma caminhada de 6 km onde pudemos observar paisagens montanhosas sublimes e a cereja no topo do bolo foi a referida cascata de onde estava um grupo a preparar-se para a descer em rapel. No regresso ainda apanhámos alguma chuva e granizo, estas foram boas razões para no fim da caminhada recolhermos á nossa Jackpot para beber um chazinho para aquecer.
Depois de descongelarmos seguimos viagem até Whakapapa, contornámos o lago Taupo e fizemos varias paragens nas suas margens para contemplar um lago calmo com águas cristalinas, sem comparação com o dia anterior.
Fomos vendo os vulcões Tongariro, Ruapehu e Ngauruhoe cada vez mais próximos até que finalmente começamos a subir, durante a subida parámos num miradouro sobre o Lago Taupo, magnifica vista.
Fizemos ainda um desvio de 7 km em estrada de gravilha até ao ponto inicial para Tongariro Alpine Crossing, uma caminhada de cerca de 20 km mas com o tempo e pouca preparação optámos por deixar para a próxima e ficar apenas por caminhadas mais curtas. As condições meteorológicas neste parque são muito imprevisíveis em qualquer altura do ano.
Chegámos a Whakapapa á hora de almoço, antes de irmos ao posto de informação almoçamos na sala de refeições da carrinha, no exterior estava um pouco de frio.
Depois de almoço fomos fazer uma caminhada até ás Taranaki Falls, uma caminhada de 6 km onde pudemos observar paisagens montanhosas sublimes e a cereja no topo do bolo foi a referida cascata de onde estava um grupo a preparar-se para a descer em rapel. No regresso ainda apanhámos alguma chuva e granizo, estas foram boas razões para no fim da caminhada recolhermos á nossa Jackpot para beber um chazinho para aquecer.
25-07
Acordámos para um dia
chuvoso e frio, tínhamos planeado ir fazer algumas caminhadas mas resolvemos
seguir logo em direcção a Wellington. Apanhámos a estrada 4 em direcção a
Wanganui, este foi um percurso com magnificas paisagens de vales e montes
verdes a acompanhar o rio Wanganui, onde parámos para descansar.
Depois foi sempre a andar até á Kapiti Coast onde parámos na praia Paraparaumu, com uma vista excelente para a ilha Kapiti.
Chegámos a Wellington ainda a tempo de subir ao Monte Victoria para apreciar uma vista de 360º sobre esta bela cidade, e ainda apanhámos as cores do por do Sol.
26-07
Iniciámos este dia dedicado á capital pelo Wellington Underground Market, um mercado de comida, arte, artesanato, roupas entre outros.
Bem perto visitámos o museu Te Papa Tongarewa, que achámos muito iterativo e completo e ficámos impressionados com os esqueletos de baleia e com a lula colossal que foi capturada viva e doada ao museu, tem até um simulador de sismos… E tudo isto de borla… Uma visita obrigatória.
Como só tínhamos 2 horas de
estacionamento tivemos de mudar a carrinha de lugar, acabámos por estacionar na
Victoria Street junto á Cuba Street que tem restaurantes para todos os gostos,
o que nos chamou a atenção foi um restaurante constituído por uma roulotte que
só vendia hambúrgueres, um espaço bem simples mas muito agradável.
Já com a pança cheia de
hambúrgueres subimos ao jardim botânico, para tal utilizámos o Wellington Cable
Car que oferece belas paisagens do centro da cidade e da baía, principalmente
no lookout junto ao Carter Observatory.
Passeámos um pouco pelo jardim e visitámos o museu do referido Cable Car, onde estavam expostas duas composições antigas.
Por mero acaso passámos em frente ao City Gallery e como era gratuito resolvemos espreitar, pudemos apreciar várias exposições de arte contemporânea.
No regresso atravessámos uma ponte que liga a terra ao mar e passeámos junto ao mar.
Após algumas compras rumámos a Upper Hutt para o merecido descanso.
Depois foi sempre a andar até á Kapiti Coast onde parámos na praia Paraparaumu, com uma vista excelente para a ilha Kapiti.
Chegámos a Wellington ainda a tempo de subir ao Monte Victoria para apreciar uma vista de 360º sobre esta bela cidade, e ainda apanhámos as cores do por do Sol.
26-07
Iniciámos este dia dedicado á capital pelo Wellington Underground Market, um mercado de comida, arte, artesanato, roupas entre outros.
Bem perto visitámos o museu Te Papa Tongarewa, que achámos muito iterativo e completo e ficámos impressionados com os esqueletos de baleia e com a lula colossal que foi capturada viva e doada ao museu, tem até um simulador de sismos… E tudo isto de borla… Uma visita obrigatória.
Passeámos um pouco pelo jardim e visitámos o museu do referido Cable Car, onde estavam expostas duas composições antigas.
Por mero acaso passámos em frente ao City Gallery e como era gratuito resolvemos espreitar, pudemos apreciar várias exposições de arte contemporânea.
No regresso atravessámos uma ponte que liga a terra ao mar e passeámos junto ao mar.
Após algumas compras rumámos a Upper Hutt para o merecido descanso.
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