Indonésia, Gili Air 05-06 a 08-06-2014

 Depois de uma viagem num carro apinhado de pessoas e bagagens chegámos ao porto de embarque para as ilhas Gili com atraso de uma hora.
 Desembarcámos na Gili Air por umas escadas de madeira directamente na praia, apanhámos um táxi com tracção animal, visto que nesta ilha não existem veículos motorizados, que descanso.

 Ficámos alojados num bungalow bem perto da praia, aqui as praias são bem diferentes das de Bali, areia branca, mar tranquilo e muito coral, ideal para o snorkeling e mergulho, e claro belíssimos por do Sol. 

 Aqui os dias passam bem devagar e resumiam-se a fazer snorkeling, comer e dormir, resolvemos num dos dias contornar a ilha para ver o por-do-Sol e conseguimos dar volta completa em pouco mais de uma hora.

 Num dia de snorkeling houve um peixe que confundiu um de nós com algum animal marinho de grande porte, pois de manhã andou sempre a fazer-nos companhia e para nosso espanto quando entrámos na água da parte da tarde, lá estava o pequeno peixe amarelo.

 Aproveitámos este paraíso para experimentar fazer mergulho, passámos a manhã em formação com auxílio de alguns filmes e exercícios numa piscina. Depois de almoço apanhámos um barco e fomos para o local de mergulho onde durante cerca de uma hora andámos submergidos com 12 metros de água por cima de nós.

 Foi sem dúvida uma experiência memorável e deixou o bichinho, para quem sabe um dia tirar o PADI.
 As únicas fotos foram tiradas na escola de mergulho, fora de água porque já é difícil controlar os equipamentos e com uma máquina na mão seria ainda mais difícil.

 Conhecemos um casal bem simpático de portugueses que andavam a fazer férias pela Indonésia, e escolheram para ultimo destino esta magnifica ilha. Foi óptimo falar com portugueses já que a ultima vez tinha sido com a nossa amiga Beta em Abril.

 Por aqui, sendo uma ilha, comer peixe é quase obrigatório, por cerca de 8 EUR consegue-se um peixe para duas pessoas, também muito boas e a 3 EUR se comem umas belas espetadas de peixe.

 Houve um pormenor que reparámos por todos os países asiáticos por onde passámos, grande parte dos gatos que vimos tem defeitos na cauda, parece partida ou deformada, conhecemos uma sueca que nos explicou que é um defeito genético dos gatos do Sudoeste Asiático. 

Indonésia, Bali - Kuta 03-06 a 04-06-2014

 Chegamos a Bali ás 11:40 da noite e só conseguimos sair do aeroporto ás 2 da manha, filas para pagar o visto e finalmente filas intermináveis para obter o visto propriamente dito! Medo!!

 O primeiro impacto de Bali não foi muito bom, sabem aquela imagem de paraíso que é vendido por revistas e filmes, não corresponde exactamente á realidade, as praias são boas mas para surfistas, facilmente em Peniche temos o mesmo e mais barato….

 O trânsito é de loucos e sim já passamos por muitos países com o trânsito insuportável, mas numa zona destas seria de esperar que estivessem um pouco mais preparados para o aumento inevitável de tráfego com o turismo exponencial da região.

 Este é o primeiro país que visitamos em época alta e notámos muito.

 Ficámos em Kuta que é a parte mais turística da ilha, num hotel muito central e ao mesmo tempo num sítio sossegado, perto de bons restaurantes e da famosa noite.

 Os por-do-sol aqui são brutais, a praia fica cheia para apreciar esta altura do dia, dos mais bonitos que já vimos!!

 Logo no primeiro dia de manha alugamos mota para tentar fazer o reconhecimento da zona, o que se revelou complicado, mal conseguimos dar com a praia e como não achamos grande piada tentamos ir ao Templo Tanah Lot, mas desistimos a meio, voltámos a Kuta e lá demos com a praia para refrescar os ossos.
 No dia seguinte fomos mais persistentes e conseguimos achar o templo, um local de paragem obrigatória, este consiste em vários locais de culto para os indonésios, todos estes com cerimonias a decorrer. A principal atracção é o templo situado numa ilha em que a ligação quando a maré está cheia é feita por meio de um barco.
 Passada a confusão o caminho até lá é bastante agradável, almoçámos na Echo Beach e percorremos as estreitas estradas rodeadas de campos de arroz.

 Esta zona de Bali é um verdadeiro paraíso para as compras das grandes marcas, para o Surf as ondas estão sempre grandes e para a vida nocturna.

 Fizemos praia e sempre que estávamos fartos de surfistas ou barulho das motas ficávamos pela piscina do hotel.

  Visitámos ainda o memorial ás  202 vitimas do atentado terrorista em 2002, 164 destas pessoas eram estrangeiros de ferias, olhando para as nacionalidades o numero de australianos é impressionante, entre as vitimas também se encontra um português. Este memorial foi construído no ground zero do ataque, na rua mais movimentada de Kuta, passámos por ele todos os dias da nossa estadia. É impossível não sentir um aperto no coração.

 Estivemos na zona de Legian/Kuta três vezes ao todo, duas delas entre escalas de avião, nas quais aproveitámos para fazer praia e descansar. Existe muito mais para explorar na ilha de Bali mas vai ter de ficar para uma próxima aventura.